Não é uma questão de espezinhar indústria ou de repetir ladainha, mas a falta de pressa para tratar das formas de consumo de música do futuro no Brasil são desanimadoras. Assim, vai ficar cada vez mais difícil tirar o consumidor das formas que menos dependem de empresas ou governo: baixar da internet ou comprar o falsificado no camelô. Sem imposto, sem taxa escondida.
      Vamos ao mestre Sílvio Meira, e uma experiência de compra de música em um celular pré-pago, depois de ter comprado um cartão de vinte e cinco pratas:
como sabemos, a música custou R$3,99. quanto devemos somar a R$3,99 para, ao subtrairmos o resultado de R$25, termos R$7 como resultado?… QUATORZE REAIS. a música custou quatro reais e o download custou quatorze, dos quais mais de cinco reais vão para o governo como imposto e a operadora fica “apenas” com uns nove reais, ou pouco mais de duas vezes o preço da música, pra enviá-la pra seu celular.