Eis que do nada chega um e-mail com cara de SPAM: “Marisa Monte - Nova música nas rádios”. Me arrisco a abrir e encontro surpreendentemente um trecho de uma nova música cantada pela maior cantora do país, com uma letra no mínimo surpreendente:

“Jujuba, bananada, pipoca… 
Cocada, queijadinha, sorvete
Chiclete, sundae de chocolate
uhhhhhhhhhh

Paçoca, mariola, quindim…
Frumelo, doce de abóbora com côco
Bala Juquinha, Algodão doce, manjar

Venha pra cá, venha comigo
A hora é pra já, não é proibido
Vou te contar, tá divertido
Pode chegaaar

Vai ser nesse fim-de-semana
Manda um e-mail para a Joana vir
uooonnn uhhhh
Não precisa tocar bacana
Fala para o Peixoto chegar aí
Traz todo mundo
Tá liberado
É só chegar
Traz toda gente
Tá convidado
Para dançar…”

Adriana Partimpim com Dança do Apê. Um arranjo vocal que traz firulas à la Tim Maia, sobre uma base meio… The Fevers… Jovem Guarda de baile.

Não entendi foi nada. No meio do lançamento do filme sobre a Velha Guarda da Portela, um suposto auge da relação que ela sempre alimentou com o samba, sem aviso de disco novo nenhum no mercado (nem no site da gravadora), eis que surge essa música. Tá certo que ela vai ser mãe, mas isso só torna tudo ainda mais surpreendente. E isso é algo que Marisa Monte sabe ser.

É aguardar para entender. Será?

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Para ouvir o tal trecho, clique aqui.