Por conta da matéria que fiz para a Rolling Stone que está nas bancas, pude entrevistar os Paralamas e assistir um ensaio dos caras. Dia que, por motivos óbvios, já se encravou na memória deste que cresceu fã da banda, como vocês sabem. Dá pra ler um trecho da versão editada da matéria no site da revista, o texto original eu publicarei aqui no site quando a edição tiver saído de circulação.
Bruno Maia: Gravar um disco na Bahia… Vocês nunca tinham feito isso ainda, né… Tinham feito jå uma pré-produção com o Carlinhos Brown alguma vez, mas gravar mesmo não, certo?
Bi Ribeiro: Nunca, nunca… Não, pra dizer a verdade, nOs Grãos a gente gravou a percussão
João Barone: A gente gravou a base de “Carro Velho” lá…
Bi: Isso! Base de “Carro Velho”! Uma música, uma faixa no estúdio WR que tem lá em Salvador. 1990. Ou 1991. No Brasil, a gente sempre gravou no Rio. Aí a gente gravou um disco inteiro na Inglaterra em 1994 (“Severino”) e mixou um ou outro fora…
BM: Porque o que se fala hoje em dia é que com a facilildade de se gravar em qualquer estúdio, isso já não faz mais diferença,
Bi: Por que que foi pra lá, né?
BM: É, por que que foi pra lá? Deve, então, fazer diferença…
Bi: É, a gente foi pra lá porque a gente estava com umas músicas com o Brown e a gente foi ensaiar… Eram duas músicas, que entraram no disco, e o Herbert queria mostrar mais uma lá e a gente tinha que ensaiar porque ele ia fazer uma participação no show Paralamas & Titãs lá em Salvador. Então a gente foi para o estúdio dele e, inclusive, os Titãs não foram. Fomos só nós e o Brown. E ele fechou um estúdio muito bacana, porque é um vão só, não tem sala de gravação separada da sala da técnica…
João Barone: Um pé direito enorme…
Bi: Um salão cheio de instrumentos, um clima muito bom, sabe? E a gente pensou que além do clima ser muito bom, sair do Rio e ir para um lugar se concentrar nessa semana só fazendo isso, a gente ia render mais. E também a gente nunca tinha feito…
BM: Mas as músicas já estavam prontas…
Bi: Estavam prontas, a gente começou esse disco em janeiro…(risos) há dois anos atrás…
BM: Muito antes até do projeto com os Titãs, certo? Isso só fez adiar o disco…
Bi: É, exatamente. Começou em janeiro de 2007 a se encontrar e trazer composições. Aí no meio do ano a gente tava começando a pensar em gravar e passou a aparecer uma porção de coisas, a turnê com os Titãs, um monte de shows, de projeto, a gente também ainda não estava muito seguro do disco, tinha muita coisa entrando ainda, muita coisa que Herbert vinha trazendo. Aí no começo de 2008 a gente retomou, até que conseguiu e gravou as bases no meio do ano passado.
Barone: Quando a gente estava preparando as composições, procurando assunto para um disco novo, a gente resolveu perguntar pro Brown se podia se encontrar pra bater mais uma bola, como foi a parceria em “Uma brasileira”. Ele inclusive apresentou essa música para o Herbert naquele lugar onde é o estúdio, no…
Bi: É, foi ali no bairro…
Barone:… no Candeal.
Bi: Na casa da mãe dele…
Barone: É… Foi numa certa ocasião que o Herbert encontrou com ele lá e ele mostrou pra ele lá…Tem até no DVD do…
BM: Vamo bate Lata
Barone: É, exatamente. Tem um documentário, aparece a hora em que eles estão abordando a música e aí tem uma cena ali no Candeal, no gueto mesmo… E aí quando a gente tava começando a separar o material, o Herbert sempre com muitas idéias, a gente resolveu de repente arriscar mais algumas parcerias e aí aconteceu essa com o Brown. Ele chegou lá em casa, onde a gente estava preparando repertório, com essas duas músicas que ele achava que tinha tudo a ver com os Paralamas e… tinha mesmo.
Aí a gente fez esse primeiro momento com ele, fez um primeiro tratamento… Depois a gente voltou em Salvador, como o Bi falou, pra fazer esse ensaio pra participação dele no show da gente com os Titãs lá na Concha Acústica de Salvador – que, alias, foi incrível – e a gente se encantou mesmo com o estúdio. Acho que hoje em dia além da facilidade da tecnologia, você leva um Pro-Tools e grava em qualquer lugar, tirou muito da mística do processo de gravação, que antigamente era muito fechado, até para limitar a produção. Hoje em dia, todo mundo grava o que quiser, onde quiser… Aí o que tá acontecendo é que quando espalha muito a coisa, é um retrocesso de se querer aquela atmosfera mesmo, de buscar um ambiente especial, uma vibe… Foi isso que a gente foi fazer na Bahia. Nós não fomos atrás da axé music, não fomos atrás de “ritmos baianos”, a gente foi lá…
Bi: Só fazer isso. Ir lá, acordava, ia pro estúdio, ficava o dia inteiro gravando…
BM: Mas ter sido feito lá acaba mudando o som do disco, na opinião de vocês?
Bi: O som não, mas o clima. A gente gravou tudo ao vivo, os três
Barone: Eu acho que particulariza. É lá que a gente gravou e seria diferente do que seria em qualquer outro lugar do planeta que nós fossemos, né… Então a gente conseguiu aquela vibe, naquela atmosfera e isso caracteriza muito o som, mas não é porque é Bahia. É porque é aquele lugar e aquele momento que a gente…
Bi: E foi numa taca só, né… Em sete dias, oito, a gente gravou tudo. Então isso é legal. Você estar só ali, concentrado, fazendo aquilo… Não tem família, nem casa, nada.
BM: E é um disco que, bem ou mal, tem bastante músicas que não são de vocês, o que é algo incomum na obra de vocês.
Bi: É, normalmente não… A gente tinha muita música…
BM: É? Era isso que eu ia peguntar… Teve muita sobra, faltou… como foi com tanta gente apitando assim?
Bi: Sobrou, sobrou muito. É porque essas músicas eram as melhores (risos)
Barone: É, porque essas já estavam mais bem resolvidas e aí há muito tempo a gente não tem um saldo de material, né… Geralmente quando a gente vai preparar um disco, a gente raspa o tacho, chega lá com tudo já muito preparado. Foi assim também com esse plantel de músicas, que a gente malhou, malhou, malhou… Então, dessa safra de composições que a gente foi manipulando ao longo desse um ano e meio, essa foi resultante, as que ficaram mais arrumadas, mais prontas e nos davam mais convencimento de que seriam as mais indicadas pra gente gravar
Bi: E a gente fez questão de não botar as vinte músicas porque a gente acha que é um desperdício você botar tudo isso num disco.
Barone: É, pela primeira vez a gente pensou mais maquiavelicamente, porque faz quatro anos praticamente que a gente não lança um disco de inéditas..
Bi: Foi em outubro de 2005, 3 anos…
Barone: É.. 3 anos… Enfim. Tudo bem, 18 meses pra você lançar um disco novo? Mas quem sabe em menos de dois anos a gente já não lance outro álbum? E eu acho que talvez a gente não tenha mais essa demanda de botar 22 músicas no álbum. Não precisa. Hoje em dia ninguém mais ouve tudo isso. Sei lá… Parece que é matar passarinho com escopeta…
BM: Eu perguntei esse lance da participação do pessoal, porque para mim as mais bacanas do disco são justamente as de vocês.
Bi: É?! Ah, que legal! (risos)
BM: A primeira faixa abre foda, aí depois vem várias que não são de vocês e retoma na sexta faixa, com “Aposte em mim”, “Mormaço”, “Taubaté ou Santos”, uma pedrada atrás da outra… então…
Bi: Que bom!
Barone: É, a gente tá malocando um pouco o material (risos)
Bi: Ah, e é bom pra gente variar, pra renovar, mexer um pouco aqui dentro…
Barone: Você tá falando das músicas que a gente gravou de outros compositores, né… Essa primeira música que está tocando aí, “A lhe esperar” foi praticamente a última a entrar no disco. O Liminha mostrou…
Bi: A gente chamou o Liminha pra produzir, ele ouviu aquele disco e achou que essa música tinha a ver…
BM: Um clima meio “Vamos fugir”, né?
Bi: É, uma música que ele tinha acabado de fazer com o Arnaldo (Antunes) e aí pulou pra gente.
Barone: E a gente adorou a música. A letra é linda…
Bi: É, na hora que a gente ouviu…. E tem uma outra coisa do estúdio do Brown que somou assim.. A gente falou para o Liminha que estava pensando em gravar lá, ele disse que já tinha ido, tinha adorado e contou que o técnico que tem gravado com ele, o Waltinho, era o técnico do Brown lá no estúdio. Então juntou todas as coisas…
Barone: É, uma sinergia danada…
Bi: Juntou esses fatores, o técnico do cara é o técnico do dono do estúdio? Tamo em casa.
BM: E pra você, Herbert, cantar canções dos outros e trazer para o universo autoral de vocês? Você é um cara que normalmente sempre cantou as suas músicas… Nesse disco tem quatro músicas de outras pessoas…
Herbert Vianna: Não, eu diria que são idéias que a gente vestiu com completa naturalidade o ponto de vista, então de nenhuma maneira eu distinguo como quais as que eu teria escrito, que teriam essa carga autoral mais clara, porque eu não sinto isso. Não sinto que elas estejam expressando mais, não melhor mas mais, pontos de vistas meus ou que eu esteja vestindo melhor a camisa.. Ao contrário. A gente, tendo escolhido, como banda vestimos a camisa da idéia e fica tudo muito natural.
BM: Mas rola o processo de você ler e ver “acho que isso fica legal pra mim, me identifico”…
Herbert: Completamente.
Bi: O Herbert nunca cantaria algo que ele não se sentisse… Ele sempre teve problema com isso…
Barone: Ele fez elaborar uma versão incrível da música do Fito (Paez)… Quando ele mostrou pra gente em português, a gente falou “cara, sensacional” e é uma música que a gente traz até meio residual, que é uma música do Fito que a gente adora e que foi a música mais conhecida dele, que virou um megahit… E quando o Herbert… Só um cara que toma propriedade de algo que a gente se identifica tanto pode fazer aquela versão que, ao ouvir, a gente resolveu que ia gravar na hora.
BM: E como foi mexer no vespeiro de fazer versão do maior hit de um amigo de vocês…
Herbert: Foi completamente natural, por eu conhecer muito bem o trabalho dele, conviver e eventualmente ficar tocando.. E como eu tenho passado, nesses anos pós-acidente, o tempo inteiro em casa com um violão na mão, cantarolando coisas que eu gosto muito, ótimas lembranças, coisas que são referências, ou sintonizando eventualmente aqueles canais [n.e: nesse momento, Herbert faz um gesto como se manipulasse um controle remoto] onde você vê “Blues”, “Música Brasileira”, volta e meia sincronizando ali… Um exemplo prático, quando eu comecei a estudar violão na minha adolescência, eu tinha muito entusiasmo desde pequeno, eu tinha violõezinhos de brinquedo em casa, mas quando eu era moleque, na adolescência, eu tive aula com um cara que me ensinava basicamente bossa nova mesmo. E eu comecei a ganhar intimidade com essas coisas como “Corcovado”, “Desafinado”. Isso tudo, volta e meia, vem à tona a alegria de ter o domínio harmônico daquele…
Barone: Mas o clique da música do Fito veio…
Herbert: Não, pois é. Eu fico o tempo inteiro – era isso que eu estava tentando dizer – me lembrando muito das coisas. Aí essa música do Fito eu lembrava sempre, tocava muito e eventualmente me veio o clique de começar a rabiscar e em um determinado momento eu fiquei entusiasmado com…
BM: Achei curioso isso que você falou, que fica interessado nesses canais de áudio da televisão temáticos e fica tocando?
Bi: Não…
Herbert: Não… Eu, volta e meia, fico curioso vendo as possibilidades do que existe e, com as minhas lembranças de ter que pedir para os meus pais para ser autorizado a assistir um programa do Flávio Cavalcanti
Bi e Barone: (risos)
Herbert: Enfim, aqueles três ou quatro canais da televisão, enfim, aquele espaço remoto e, para mim, com essa ruptura, com esse ponto tão delicado do apagar de memorias, do renascimento, e que hoje eu vejo um planeta tão mais amplo, acessível…
BM: e generoso..
Herbert: E generoso! Exatamente! Então eu fico viajando muito nisso e, volta-e-meia, alguma lembrança dessa dispara um clique no…
BM: no compositor…
Herbert: Pois é, na máquina de…
Bi: E tem o abacaxi que é você pegar uma música dessa que é tão boa e … A gente tentou não se preocupar…
Barone: A verdade é apenas uma: a gente mandou a música para o Fito e ele adorou. O que já é um bom sinal (risos). O dono da obra…
Bi: Acho que o Herbert teve a intenção de fazer algo mais cool, porque a do Fito é aquela coisa “aahhhh” “uuuuhhh”, aquela coisa mais… estridente, grandiose…
BM: Para mim, esse é o melhor disco da banda em algum tempo…
Bi: É…
BM: E é fácil de ouvir, a audição dele flui e, apesar de vez em quando vocês tocarem só vocês, em trio – inclusive no disco da volta, o “Longo Caminho”, vocês fazem… Qual a importância desse momento para vocês? É um exercício que vocês gostam de praticar… Dá mais tesão do que o resto?
Bi: O momento trio, né? Então, um pouco antes do acidente, a gente tinha a ideia de fazer o “Longo caminho” um disco só nos três. Basicamente, né, porque sempre acabam entrando outros elementos. E a gente gostou, porque as músicas do “Longo Caminho” já estavam quase todas compostas e a gente gostou de voltar e…
Barone: A gente sempre exerce essa coisa da célula básica como um trio e coloca os adereços, mas eu acho que alguma coisa na origem da banda já entrega muito o papel do trio. Então esses adereços funcionam bem, mas se você tirar tudo e ficar só o trio, as músicas funcionam bem. A maioria delas, ao menos. Tem uma ou outra que, por conta do arranjo de sopros, vira uma vinheta, como “O beco”, mas a maioria do que a gente faz é muito centrada na coisa do baixo-bateria-guitarra-e-voz…
BM: Vocês recorrem muito a isso de, fora do circuito de show, se encontrarem para isso…
Bi: O disco nós fizemos inteiro na casa do João, nós três. Depois que a gente chamou os metais, o Liminha, mas a concepção estava toda ali bolada. Os arranjos, o que a gente ia botar, o que ia fazer… Recentemente a gente fez um show lá em São Paulo de trio, uma semana, temporadinha…
Barone: É, no Baretto.
BM: Perguntei isso também porque eu já ouvi várias vezes a história de que talvez venha um disco só do trio e nunca veio. Por que isso ainda não virou um projeto e…
Barone: É, pode ser, pode ser… (risos) É porque você não precisa baixar a canastra em real o tempo todo. (risos) De vez em quando a gente baixa uma canastrinha suja (risos)
Bi: E porque tem necessidade de chamar a galera…
BM: Mas é um plano…
Bi: É, é um plano, sim. A gente teve até ensaiando aqui pensando em mostrar esse show-demo para o público, pegar um Mistura Fina…Um show-demo só nós três…
BM: Tipo os shows-surpresa antes do Acústico, no Hipódromo Up… E outra coisa que eu ia falar disso é que são poucas as bandas da geração de vocês que ainda seguem e que criaram uma sonoridade própria. Não percebo nenhuma tentativa de criar uma “sonoridade nova” aqui… Tem cara de Paralamas e, de certa forma, queria saber se vocês acham que é instigante ainda exercitar essa cara que vocês criaram, que ainda tem muito a explorar e não tem que ficar dependente de achar coisas novas…
Bi: Nããão… A gente acha que é sempre importante exercitar, fazer experiências e.. enfim. Sempre é bacana.
BM: Mas não precisa fazer de novo um “Selvagem?”.
Bi: Precisa.
BM: Precisa?!?
Bi: Precisa… Depende do momento. Essas músicas saíram com uma cara tão definida que não era um momento de experimentação, eu acho.
Herbert: A gente não articula tanto a ponto de ficar pensando ou buscando… É o que vier naturalmente com natureza das ideias, das canções… Na hora que bater um…
Barone: É inevitável falar o tempo todo de “estrada”, de “25 anos”, de como você está falando aí, de “sobrevivente”. A gente não se sente “sobrevivente”, a gente se sente “vivente”.
BM: Mas eu não falei essa expressão “sobrevivente”…
Bi: É, realmente ele não falou… (risos)
Barone: É, eu acho que a gente já rodou muito o mundo e tem uma coisa que permance igual desde o início que é essa vontade de tocar, esse tesão por tocar. Nosso encontro, a alegria que a gente tem em tocar, mas a gente tenta manter esses canais mais espontâneos abertos, manter isso inatingível, pra não alterar essa coisa de deixar aflorar, não virar algo com muito laboratório, maquiado. Então a gente tenta manter isso inalterado. Então, é o resultado de ter rodado o mundo tantas vezes como a gente já rodou. É vontade de tocar. Vão ter horas em que, inevitavelmente, vai parecer com o que a gente era antes. Eu não sei se a gente já tem tanto…
BM: Eu não sei se é um pouco pretensioso, mas para mim essa “sonoridade Paralamas” dá uma certa dignidade, pois não é uma banda que quer soar como foi um dia, com um texto adolescente, de querer sempre mostrar um “tesão de 18 anos”…
Barone: É, a gente não tá querendo..
Bi: Parar o tempo…
Barone:.. parecer com o que a gente não é…
Bi: A gente só quer tocar… Como ele perguntou, “sera que não precisa mais um Selvagem?”. Talvez, talvez a gente precise de um momento de experimentalismo…
Barone: Pra quem achou que abrir um show do Lulu Santos no Circo Voador ia ser o auge da nossa história.. (risos) eu acho que a gente já foi longe demais. Então a gente não precisa ter esse teor de mudança o tempo todo. A gente gosta de mudar e não gosta de se repetir. O que estamos fazendo hoje a gente considera bem diferente do que a gente fez antes, mas é o nosso DNA, não tem jeito, somos nós três.
Bi: É o sotaque, você abre a boca de um jeito. Pega o instrumento pra tocar de um jeito…
Barone: É a voz do Herbert, a nossa soma. Então, desculpe. Nós somos os Paralamas. (risos)
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Os textos desta página nem sempre são revisados.
fevereiro 17th, 2009 at 17:27
Cara, não conhecia essa página, e confesso que gostei da descoberta (via overmundo/google).
Coincidentemente passei os últimos dias mergulhado em “Os Grãos” e “Severino”, são discos fantásticos; passei a semana tocando “El vampiro bajo el sol”. Gosto de muitas bandas de rock nacional, mas a qualidade do Paralamas é ímpar. E que bom que vem disco novo na parada, que a coisa anda feia nas rádios…
Sobre o seguinte trecho da entrevista: “Um exemplo prático, quando eu comecei a estudar violão na minha adolescência, eu tinha muito entusiasmo desde pequeno, eu tinha violõezinhos de brinquedo em casa, mas quando eu era moleque, na adolescência, eu tive aula com um cara que me ensinava basicamente bossa nova mesmo. E eu comecei a ganhar intimidade com essas coisas como “Corcovado”, “Desafinado”. Isso tudo, volta e meia, vem à tona a alegria de ter o domínio harmônico daquele…”, acrescento que ele fala do Mestre Gamela (www.mestregamela.com.br), com quem tenho aulas de violão faz um tempo.
Valeu!
fevereiro 20th, 2009 at 22:57
Dei rata no endereço aí de baixo. O certo é http://www.metodogamela.com.br. Valeu!
SOBREMUSICA | “Cada disco é um novo passa-régua”
março 9th, 2009 at 10:26
[...] leia a parte 1 desta entrevista clicando aqui. [...]